quinta-feira, 15 de maio de 2008

De gol em gol


O São Paulo deu um importante passo nesta quarta-feira para avançar às semifinais da Taça Libertadores ao derrotar o Fluminense por 1 a 0 no Morumbi. Pouco para alguns, mas o suficiente para dar mais tranqüilidade a equipe e aos torcedores no jogo de volta, na próxima semana no Maracanã.

Ainda não li as manchetes dos cadernos de esporte desta quinta-feira, mas com certeza irão falar da vitória "magra" do tricolor. O placar apertado tem sido a tônica do futebol apresentado pelo São Paulo nesta temporada.

No Campeonato Paulista o maior placar feito pelo tricolor foi de 3 a 1, três vezes --contra o Rio Claro, Sertãozinho, Juventus. As demais vitórias foram conquistas por um gol de diferença.

Já na Libertadores, as vitórias no Morumbi têm sido da mesma forma - 2 no 1 Audax, 1 a 0 no Sportivo Luqueño e 1 a 0 no Atlético Nacional. Nas oitavas o time venceu por 2 a 0 o Nacional.

Eu como um sãopaulino roxo no começo torci o nariz pelo futebol jogado pelo time, mas aos poucos vi que a culpa não era do técnico Muricuy Ramalho, e sim pelo elenco. Desde as saídas de Souza e Leandro, o São Paulo tem usado mais a força do que a técnica no meio-campo. Estes dois jogadores eram dribladores e seguravam mais a bola no campo adversário, dando espaço para maior movimentação dos atacantes.

Com a ausência de um meio-campista mais articulador o tricolor paulista tem usado os cruzamentos quase que certeiros de Jorge Wagner para Adriano e cia.

É um futebol chato para a torcida, mas que tem dado resultado. O Santos que nós aguarde no dia 28 na Vila Belmiro.

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