terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Wanderley Cardoso e a música baiana

"Senão existissem as vogais, não existira a música baiana".

A frase acima ouvi de Wanderley Cardoso, um dos ídolos da Jovem Guarda, na noite de domingo, durante conversa na mesa do bar de um hotel de Aracaju.

Wanderley Cardoso é um figura muito simpática e conversadora. Entre uns copos e outros de cerveja, sempre supervisionados por Dayane, sua mulher, conversamos sobre diversos assuntos e um deles foi sobre a música baiana.

Na mesa também estavam algumas figuras importantes da rede hoteleira da cidade e algumas "beldades".

O papo surgiu logo após a banda Cheiro de Amor subir ao palco montando na praça de eventos de Aracaju, que fica bem em frente ao hotel que estávamos.

“Isso aí [apontando para o outro lado da avenida] não é música. Se tirar as vogais acaba a música baiana. É só: ae, ae, ae, ae, ei, ei, ei, ei, oô, oô, oô, oô, oô, oô, oô [letra da música "Prefixo de Verão da Banda Mel]".

Tive que concordar com ele, pois boa parte das letras das músicas dessas bandas de axé carregam nas vogais.

Mas...

Pouco antes do show da Cheiro de Amor a dupla Victor & Leo já havia tocado. Wanderley Cardoso e Dayane são fãs dos irmãos. Ele diz que os dois "são melhores cantores que a Zezé Di Camargo & Luciano, Edson & Hudson, entre outros".

Não sou fã de sertanejo, mas uma coisa o Wanderley Cardoso tem razão. Os dois cantam melhores que todos esses acima e muitos outros.

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