O caso dos dois alunos brasileiros deportados da Espanha nesta semana foi a principal notícia desta sexta-feira. Uma prática muito comum, como informou ontem BBC Brasil.
Abrimos um canal aqui na Folha Online para os leitores que já passaram pela mesma situação vivida por Patrícia Rangel e Pedro Luiz Lima, alunos do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) contassem suas histórias. Recebemos dezenas de depoimentos de casos ocorridos em diversos países, em especial os da Europa.
Em comum, relatos de maus-tratos, arrogância dos oficiais da alfândega e o fato de todos estarem devidamente com toda documentação exigida em ordem.
Depois do caso dos dois estudantes barrados na Espanha, o Itamaraty divulgou uma nota dizendo que estava estudando adotar medidas de retaliação ao governo espanhol. Apenas isso.
É incrível como o nosso país sempre abriu as pernas para os “gringos”. Não falo só deste governo, mas em toda a história. Quem costuma freqüentar ou passar pela região da avenida São João próximo ao começo da Barão de Limeira sabe que lá é um reduto de africanos, especialmente nigerianos. Em sua maioria imigrantes ilegais que vivem do tráfico de drogas. Toda a semana a polícia faz blitzes e prende alguns.
Me pergunto: como eles entram no país? É simples, não há fiscalização. Ela é feita apenas nos vôos que chegam dos EUA, principalmente daqueles que vêm de Miami e Orlando. Fácil enter. Os passageiros que vêm destes destinos em sua maioria trazem produtos acima da cota permitida. Pude presenciar isso no retorno de uma viagem que fiz ao Panamá em outubro de 2004.
Ontem oitos espanhóis foram barrados ao desembarcarem no aeroporto de Salvador. O Itamaraty disse que não foi uma retaliação. Acredite quem quiser.
Está na hora do Brasil adotar as mesmas medidas que os EUA, México e países da Europa exigem de seus visitantes. Só assim deixaremos de ser a casa da mãe-joana.
sexta-feira, 7 de março de 2008
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