Adriano foi destaque hoje em todos os programas esportivos de rádio e TV, além dos jornais paulistanos e italianos. Tudo isso graças aos dois gols que fez na vitória do São Paulo sobre o Audax do Chile, ontem pela Taça Libertadores.
Até aí nada de anormal. É sempre assim quando um jogador se destaca em uma partida. Como Dodô, que fez dois gols ontem pelo Fluminense pela mesma competição no Maracanã.
O atacante são-paulino tem sido destaque na mídia nas últimas semanas. Seja pelo jejum de gols ou pelas noitadas e acidentes em que se envolve.
Sinceramente acho o caso Adriano perdido. Com 25 anos e uma carreira "ameaçada" pelas baladas e bebedeiras dificilmente ele voltará a ser aquele jogador que destruiu a Argentina na final da Copa das Confederações em 2005 com dois gols --vitória por 4 a 1.
Como se diz por aí: tá no sangue. E é fácil entender essas atitudes. Adriano nasceu e passou boa parte da vida na pobreza. Não que isso seja uma justificativa, mas ele é o estereotipo do jogador que ganhou fama e dinheiro rápido por suas atuações e não possui uma estrutura familiar por trás que o impeça de cair nas tentações que uma conta bancária gorda proporciona para alguém ainda jovem e solteiro --mulheres, carrões e festas.
Como disse o ex-jogador Neto no programa "Jogo Aberto": Adriano precisa é de terapia, ajuda médica para encarar a fama.
Imperador? Jamais! Isso é coisa da mídia italiana. Para mim é apenas um jogador diferenciado, mas que para vestir a camisa do São Paulo precisa justificar, e muito, sua contratação.
Em tempos: muito boa a manchete do jornal chileno "Las Ultimas Noticias": Adriano puso fin a su farra justo ante Audax (Adriano coloca fim na farra justamente sobre o Audax). No lide da reportagem diz que quando se propõe e a ressaca permite, Adriano é um predador na área.
quinta-feira, 6 de março de 2008
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