Dois casos de violência no trânsito ganharam destaque no noticiário no começo desta semana. O mais trágico ocorreu nesta manhã no cruzamento da avenida Interlagos com a Yervant Kissajikian, na zona sul, e terminou com a morte de uma pessoa.
O motorista de um dos carros envolvidos, um Uno e um Corsa, ficou irritado que o guincho acionado pelo dono do outro veículo não socorreu o seu carro. Ele discutiu e foi buscar uma arma em sua lanchonete, que fica próximo ao local do acidente. Na volta disparou várias vezes contra os ocupantes do Corsa. Uma pessoa morreu e outra foi internada em estado grave.
No domingo, um motorista agrediu com uma barra de ferro um outro que havia arranhado o pará-choque do seu carro com uma bicicleta em um semáforo do Butantã, na zona oeste.
Estes dois casos engrossam as estáticas de crimes bárbaros no trânsito de São Paulo. Já perdi um amigo nesta situação.
Parece que cada vez mais as pessoas perdem o respeito pelas outras. Sou a favor de uma pena mais dura para quem porta uma arma ilegalmente. Também sou a favor de que acabem com o porte de armas. O controle deveria ser muito mais rigoroso.
Leis existem, mas infelizmente as armas apreendidas pela polícia nem sempre são recolhidas. Viram mercadoria para complementar a renda.
A posse de uma arma torna qualquer um "valentão". As mortes por armas de fogo no Brasil mata mais do que a Guerra no Iraque. Até quando nossas autoridades vão fingir que o problema não é grave.
É cada vez mais comum vermos casos de crianças que andam ou levam armas para escola.
No ano passado o governo federal reduziu taxas (seis no total de oito) e prorrogou em seis meses o prazo para o recadastramento de armas. Não preciso dizer mais nada. Apenas torcer para que casos como os relatos acima não aconteçam tão cedo.
terça-feira, 11 de março de 2008
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