quinta-feira, 3 de julho de 2008

O começo do fim


A libertação da política franco-colombiana Ingrid Betancourt (foto) nesta quarta-feira pelo Exército colombiano é um duro golpe nas atividades das Farc e que pode resultar no fim da milícia terrorista.

Ingrid Betancourt estava há seis anos em poder dos guerrilheiros. Ela foi seqüestrada durante a campanha à Presidência da Colômbia em 2002.

Como um bom mineiro, Álvaro Uribe agiu na surdina. A ação foi uma vitória pessoal do presidente colombiano sobre o venezuelano Hugo Chávez, que tem a pretensão de ser o líder da América do Sul e que chegou a negociar com as Farc.

A Colômbia já havia "controlado" os cartéis do narcotráfico, mas ainda convive com ações de guerrilheiros que levam medo e terror a população de regiões pobres do país.

Estimativas apontam que a guerrilha das Farc ainda mantém em seu poder cerca de 800 reféns, mas aos poucos o grupo vai se desmantelando com a perda de apoio da população, deserções e mortes de seus principais líderes.

No Brasil, parte dos radicais do PT já demonstrou simpatia pelo grupo terrorista, que pretendia abrir um escritório político em Brasília.

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