A revista "Diário Dez!", publicada ao domingos com o jornal "Diário de São Paulo" trouxe esta semana uma entrevista com o ex-jogador Casagrande. Muito boa reportagem de Gilvan Ribeiro.
O jornalista não precisou usar o sensacionalismo para contar o drama que Casagrande passa. O "Casão" está internado a quase um ano em uma clinica de recuperação por causa do uso de drogas.
Sempre fui um admirador do seu futebol, mesmo quando ele jogava no rival Corinthians. "Casão" teve uma passagem apagada pelo São Paulo, mas nem isso me fez perder essa admiração. Não era novidade para ninguém, pelos menos eu sabia há algum tempo, que ele era usuário de cocaína.
É bom ver que ele aceitou essa oportunidade que a vida lhe deu e está se curando. Que o velho "Casão" se torne um exemplo para essa juventude que pensa que usar drogas só de fim de semana não pega nada.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
A decadência do basquete nacional
A bagunça que se instalou no basquete brasileiro nos últimos anos fez com que pela terceira vez a seleção masculina fique de fora de mais uma Olimpíada. A última participação foi em Atlanta, em 1996.
Os descasos e ditaduras dos comandantes da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), os péssimos campeonatos e a briga entre a velha guarda e a nova guarda foram somente o fio-da-meada do fim desde filme.
E olha que falta de talento não foi. O Brasil tem três jogadores que são astros na NBA --Nenê (Denver), Anderson Varejão (Cleveland) e Leandrinho (Phoenix). Mas a vaidade falou mais alto e todos pediram dispensa da seleção alegando lesões.
Na geração "Oscar", os jogadores encaravam como uma honra vestir a camisa verde-amarela. Hoje, a maioria só pensa no lado comercial e na sua imagem.
A seleção dos Estados Unidos deveria servir de exemplo para Nenê, Varejão e Leandrinho. Nos últimos anos os norte-americanos perderam a hegemonia no basquete, mas nem isso fez com que os grandes astros da NBA recusassem representar o país.
Saudades da garra de Oscar e cia.
Os descasos e ditaduras dos comandantes da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), os péssimos campeonatos e a briga entre a velha guarda e a nova guarda foram somente o fio-da-meada do fim desde filme.
E olha que falta de talento não foi. O Brasil tem três jogadores que são astros na NBA --Nenê (Denver), Anderson Varejão (Cleveland) e Leandrinho (Phoenix). Mas a vaidade falou mais alto e todos pediram dispensa da seleção alegando lesões.
Na geração "Oscar", os jogadores encaravam como uma honra vestir a camisa verde-amarela. Hoje, a maioria só pensa no lado comercial e na sua imagem.
A seleção dos Estados Unidos deveria servir de exemplo para Nenê, Varejão e Leandrinho. Nos últimos anos os norte-americanos perderam a hegemonia no basquete, mas nem isso fez com que os grandes astros da NBA recusassem representar o país.
Saudades da garra de Oscar e cia.
terça-feira, 22 de julho de 2008
A magia do circo ainda sobrevive
No domingo fui ao circo. Não me recordo quando foi a última vez, mas sei que faz muito, mas muito, tempo mesmo. Acho que foi com a minha avó. Passam-se anos e a magia do circo ainda atrai e diverte, não só crianças, como adultos também.
Com todas as opções de passeios que existem hoje em dia --parques temáticos, jogos eletrônicos, etc...-- os palhaços ainda conseguem arrancar gargalhadas das crianças.
Numa das minhas idas ao quiosque para comprar pipoca e refrigerante pude observar como funciona a estrutura de um circo. A moça que me serviu a pipoca era a mesma que minutos depois estava fazendo acrobacias lá no alto segura apenas pelos cabelos. Cada um dos artistas tem uma segunda função quando não está no picadeiro.
Deve ser duro a vida de quem "vive" do circo, mas com certeza deve ser muito gratificante ver aqueles sorrisos nos rostinhos da criançada depois de uma apresentação.
Pena que os únicos animais eram um elefante velho e um chimpanzé, que atraíram a atenção das crianças durante o intervalo. Uma lei em São Paulo proíbe os circos de utilizarem bichos durante os espetáculos.
Mas mesmo assim foi um grande passeio.
O circo em questão é o Moscou, que está atrás do shopping Interlagos. Uma boa opção de passeio para crianças que nunca viram trapezistas, malabaristas...
Com todas as opções de passeios que existem hoje em dia --parques temáticos, jogos eletrônicos, etc...-- os palhaços ainda conseguem arrancar gargalhadas das crianças.
Numa das minhas idas ao quiosque para comprar pipoca e refrigerante pude observar como funciona a estrutura de um circo. A moça que me serviu a pipoca era a mesma que minutos depois estava fazendo acrobacias lá no alto segura apenas pelos cabelos. Cada um dos artistas tem uma segunda função quando não está no picadeiro.
Deve ser duro a vida de quem "vive" do circo, mas com certeza deve ser muito gratificante ver aqueles sorrisos nos rostinhos da criançada depois de uma apresentação.
Pena que os únicos animais eram um elefante velho e um chimpanzé, que atraíram a atenção das crianças durante o intervalo. Uma lei em São Paulo proíbe os circos de utilizarem bichos durante os espetáculos.
Mas mesmo assim foi um grande passeio.
O circo em questão é o Moscou, que está atrás do shopping Interlagos. Uma boa opção de passeio para crianças que nunca viram trapezistas, malabaristas...
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Vai uma pizza?
Nas duas últimas semanas os desdobramentos da Operação Satiagraha da Polícia Federal, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o megadoleiro Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Piita --todos já soltos pela Justiça--, têm deixado muita gente em Brasília em alerta.
A saída do delegado Protógenes Queiroz, que comandou a operação, das investigações do caso deixou uma grande interrogação no ar: quem mandou afastar o delegado e por qual interesse?
Nos bastidores dizem que muito peixe graúdo do governo Lula tem rabo preso com ex-dono da BrT (Brasil Telecom), comprada pela Oi depois de intensas negociações com ajuda de assessores do presidente.
Reportagem da revista "Veja" desta semana traz os 20 escândalos do governo FHC e Lula no qual Daniel Dantas está envolvido. Lá dá para ser ter uma idéia de como não interessa a ninguém a prisão do banqueiro.
Até o próprio presidente confidenciou que houve abuso na Operação Satiagraha. Logo ele que é um ferrenho defensor dessas cinematográficas ações da PF.
Os episódios do prende-solta-prende-solta de Dantas e o afastamento do delegado Protógenes já são ingredientes para mais um pizza preparada nos fornos de Brasília.
Uma pergunta: cadê a oposição? Alguém sabe, alguém viu?
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Em dívida
As duas últimass semanas foram bem complicadas por conta de alguns imprevistos que aconteceram na redação. POr isso não pude atualizar o blog neste período. Peço desculpas aos meus fiéis leitores e a partir desta terça-feira prometo retomar as atividades.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
A classe política
Está em discussão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado uma proposta que impede a candidatura de políticos com "ficha suja". A votação que seria realizada ontem foi adia para a próxima terça-feira.
Paralelamente, o STF (Supremo Tribunal Federal) julga uma liminar que autoriza a divulgação pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) dos nomes dos candidatos com "ficha suja".
Não vou entrar no mérito da legalidade dessas medidas, pois a Constituição Federal prevê a inocência de qualquer pessoa até o julgamento e o amplo direito de defesa do réu.
Mas uma coisa é preciso fazer para que casos como do ex-prefeito da mineira Juiz de Fora não se repitam. Alberto Bejani foi flagrado recebendo propina do dono de uma das empresas que prestam serviço de transporte na cidade e acabou preso. As imagens correram o país no mês passado.
Em abril, durante uma operação da PF foram apreendidos R$ 1,12 milhão em espécie na casa de Bejani.
Esse caso é apenas um dentro os milhares que já foram noticiados e entre outros que devem ocorrer por este país a fora.
Sou a favor da publicação da lista dos candidatos com "ficha suja" e da relação de bens dos mesmo ao assumirem um cargo público. Isso não impede a corrupção mas já é um bom começo.
PS - quero deixar aqui a minha solidariedade para com meu amigo Mário Sérgio. Fecha-se uma porta agora. Outra se abrirá na frente.
Paralelamente, o STF (Supremo Tribunal Federal) julga uma liminar que autoriza a divulgação pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) dos nomes dos candidatos com "ficha suja".
Não vou entrar no mérito da legalidade dessas medidas, pois a Constituição Federal prevê a inocência de qualquer pessoa até o julgamento e o amplo direito de defesa do réu.
Mas uma coisa é preciso fazer para que casos como do ex-prefeito da mineira Juiz de Fora não se repitam. Alberto Bejani foi flagrado recebendo propina do dono de uma das empresas que prestam serviço de transporte na cidade e acabou preso. As imagens correram o país no mês passado.
Em abril, durante uma operação da PF foram apreendidos R$ 1,12 milhão em espécie na casa de Bejani.
Esse caso é apenas um dentro os milhares que já foram noticiados e entre outros que devem ocorrer por este país a fora.
Sou a favor da publicação da lista dos candidatos com "ficha suja" e da relação de bens dos mesmo ao assumirem um cargo público. Isso não impede a corrupção mas já é um bom começo.
PS - quero deixar aqui a minha solidariedade para com meu amigo Mário Sérgio. Fecha-se uma porta agora. Outra se abrirá na frente.
O começo do fim
A libertação da política franco-colombiana Ingrid Betancourt (foto) nesta quarta-feira pelo Exército colombiano é um duro golpe nas atividades das Farc e que pode resultar no fim da milícia terrorista.
Ingrid Betancourt estava há seis anos em poder dos guerrilheiros. Ela foi seqüestrada durante a campanha à Presidência da Colômbia em 2002.
Como um bom mineiro, Álvaro Uribe agiu na surdina. A ação foi uma vitória pessoal do presidente colombiano sobre o venezuelano Hugo Chávez, que tem a pretensão de ser o líder da América do Sul e que chegou a negociar com as Farc.
A Colômbia já havia "controlado" os cartéis do narcotráfico, mas ainda convive com ações de guerrilheiros que levam medo e terror a população de regiões pobres do país.
Estimativas apontam que a guerrilha das Farc ainda mantém em seu poder cerca de 800 reféns, mas aos poucos o grupo vai se desmantelando com a perda de apoio da população, deserções e mortes de seus principais líderes.
No Brasil, parte dos radicais do PT já demonstrou simpatia pelo grupo terrorista, que pretendia abrir um escritório político em Brasília.
terça-feira, 1 de julho de 2008
A lei seca
Uma medida radical adotada pelo governo federal está dividindo a opinião pública e provocando muitas desinformações.
No último dia 19 o presidente Lula sancionou a chamada lei seca, que prevê maior rigor contra o motorista que ingerir bebidas alcoólicas. O objetivo principal é acabar com as mortes nas estradas.
A medida é autoritária e demostra a ineficiência dos nossos governantes em aplicar as leis já existentes. Não que eu não seja a favor de uma maior rigidez na fiscalização nas estradas e nas cidades. Mas é pura ilusão achar que a lei seca vai acabar com as mortes provocadas por motoristas alcoolizados.
Sou a favor de que um motorista tenha a sua habilitação suspensa se for pego embriagado. Agora querer punir com prisão quem bebe alguns copos de cerveja ou taças de vinhos é um absurdo.
Antes da lei seca não se via blitzes com bafômetros em regiões de bares ou estradas. Enquanto o assunto estiver em evidência na mídia muitos serão pegos como bodes- expiatórios. Na hora que baixar a poeira vai ter muito policial com o bolso cheio de $$$ por causa da propina.
São Paulo tem hoje mais de 6 milhões de veículos e apenas 15 bafômetros. Se realmente alguém estivesse interessado em diminuir o número de mortes no trânsito era só cumprir as leis já existentes e que prevêem punições severas.
Costumo utilizar muito a via Dutra e a BR-393 e é comum ver caminhões e carros sem o mínimo de condições de uso trafegando livremente sem serem incomodados pela polícia. Muitos se envolvem em acidentes e não sofrem punições.
A própria lei incentiva o consumo do álcool ao permitir a venda de bebidas em bares e restaurantes nas estradas. Se querem acabar com a violência no trânsito é preciso de medidas sérias e sem apelos eleitoreiros.
No último dia 19 o presidente Lula sancionou a chamada lei seca, que prevê maior rigor contra o motorista que ingerir bebidas alcoólicas. O objetivo principal é acabar com as mortes nas estradas.
A medida é autoritária e demostra a ineficiência dos nossos governantes em aplicar as leis já existentes. Não que eu não seja a favor de uma maior rigidez na fiscalização nas estradas e nas cidades. Mas é pura ilusão achar que a lei seca vai acabar com as mortes provocadas por motoristas alcoolizados.
Sou a favor de que um motorista tenha a sua habilitação suspensa se for pego embriagado. Agora querer punir com prisão quem bebe alguns copos de cerveja ou taças de vinhos é um absurdo.
Antes da lei seca não se via blitzes com bafômetros em regiões de bares ou estradas. Enquanto o assunto estiver em evidência na mídia muitos serão pegos como bodes- expiatórios. Na hora que baixar a poeira vai ter muito policial com o bolso cheio de $$$ por causa da propina.
São Paulo tem hoje mais de 6 milhões de veículos e apenas 15 bafômetros. Se realmente alguém estivesse interessado em diminuir o número de mortes no trânsito era só cumprir as leis já existentes e que prevêem punições severas.
Costumo utilizar muito a via Dutra e a BR-393 e é comum ver caminhões e carros sem o mínimo de condições de uso trafegando livremente sem serem incomodados pela polícia. Muitos se envolvem em acidentes e não sofrem punições.
A própria lei incentiva o consumo do álcool ao permitir a venda de bebidas em bares e restaurantes nas estradas. Se querem acabar com a violência no trânsito é preciso de medidas sérias e sem apelos eleitoreiros.
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