É lastimável a crise que atinge o Congresso. O pior é que mais uma vez as denúncias serviram apenas para estamparem as manchetes de jornais.
Pelo caminhar da história, as acusações contra as falcatruas envolvendo a família Sarney serão “enterradas”.
Cadê os baderneiros da USP? Porque as centrais sindicais não promovem ato público pela saída de Sarney da presidência do Senado? Por onde anda o MST e os outros tantos sem alguma coisa?
Em 2010, metade da corja estará de volta ao Congresso. Viva a Ratolândia!
terça-feira, 30 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
O pop antes e depois de Michael Jackson
A música pop perdeu ontem a seu maior ícone. Michael Jackson morreu aos 50 anos de parada cardíaca em Los Angeles.
O cantor era odiado por uns e amado por outros tantos. Foi de garoto prodígio a monstro que abusava de crianças.
Para falar de Michael Jackson é preciso usar e abusar dos superlativos.
O álbum "Thriller" (1982) é o disco mais vendido da história da música --mais de 60 milhões de cópias. Michael Jackson colocou 13 canções no topo das paradas americanas (leia-se Billbord).
O cantor revolucionou a indústria do vídeo clipe com "Thriller". Uma produção cinematográfica com efeitos especiais, grande elenco e a participação de Vincent Price, o mestre do terror. Em "Beat It", uniu o pop com o rock usar riffs e solo do guitarrista Eddie Van Halen.
Fui fã de Michael Jackson até meados dos anos 90. Músicas como "Don’t Stop ’Til You Get Enough", "Ben", "Thriller", "Beat It", "Billie Jean", "The Girl Is Mine", com Paul McCartney (tenho um compacto) tocavam em todas as rádios e embalavam os bailinhos de fundo de quintal.
Isso sem contar a época que integrava o Jackson Five com os irmãos mais velhos Jackie, Tito, Jermaine e Marlon.
O cantor era odiado por uns e amado por outros tantos. Foi de garoto prodígio a monstro que abusava de crianças.
Para falar de Michael Jackson é preciso usar e abusar dos superlativos.
O álbum "Thriller" (1982) é o disco mais vendido da história da música --mais de 60 milhões de cópias. Michael Jackson colocou 13 canções no topo das paradas americanas (leia-se Billbord).
O cantor revolucionou a indústria do vídeo clipe com "Thriller". Uma produção cinematográfica com efeitos especiais, grande elenco e a participação de Vincent Price, o mestre do terror. Em "Beat It", uniu o pop com o rock usar riffs e solo do guitarrista Eddie Van Halen.
Fui fã de Michael Jackson até meados dos anos 90. Músicas como "Don’t Stop ’Til You Get Enough", "Ben", "Thriller", "Beat It", "Billie Jean", "The Girl Is Mine", com Paul McCartney (tenho um compacto) tocavam em todas as rádios e embalavam os bailinhos de fundo de quintal.
Isso sem contar a época que integrava o Jackson Five com os irmãos mais velhos Jackie, Tito, Jermaine e Marlon.
sábado, 20 de junho de 2009
Fim de uma era
Muricy não é mais técnico do São Paulo. Foi demitido ontem pela diretoria pressionado por mais uma eliminação na Libertadores.
Não concordo com a demissão.
Nos últimos quatro anos Muricy foi considerando o melhor técnico do país. Levou o São Paulo ao inédito tricampeonato brasileiro (2006, 2007 e 2008) e só não conquistou o torneio em 2005, com o Internacional, porque o árbitro Márcio Rezende de Freitas “garfou” o Colorado no Pacaembu, dando o título ao Corinthians.
Desde que assumiu o São Paulo em 2006, Muricy fez do São Paulo um time competitivo e vitorioso.
Em seu primeiro ano, chegou à final da Libertadores. Perdeu para o Inter. Mas foi campeão brasileiro após 15 anos. A história se repetiu nos dois anos seguintes. Mas sempre com a dor da eliminação do principal torneio continental.
Os números de Muricy no São Paulo são inquestionáveis. Ele soma 360 partidas em suas duas passagens pelo clube (1994 a 1997 e 2006 a 2009). No período, foram 194 vitórias, 100 empates e 66 derrotas, um aproveitamento de 63% dos pontos.
Em sua segunda passagem foram 252 jogos, com 139 vitórias, 67 empates e 46 derrotas: um aproveitamento de 64% dos pontos disputados.
Porém, as seguidas eliminações na Libertadores fizeram com que o time voltasse à sina de "amarelar” em mata-matas. Também sob o comando de Muricy, em 2006, a torcida são-paulina viu cair uma invencibilidade de 30 jogos no Morumbi. Nos anos seguintes outra mística caiu: a de nunca ser eliminado por um time brasileiro na competição: Grêmio (2007), Fluminense (2008) e agora Cruzeiro.
Mas nem por isso Muricy deixou de ser o melhor técnico do país. Mostrou que um bom time precisa de disciplina e comando.
Infelizmente os resultados no Campeonato Paulista e no início do Brasileiro fizeram com que encanto quebrasse. Muricy tem sua parcela de culpa, mas os jogadores são os principais responsáveis.
Washington, Dagoberto e André Lima ainda podem dar alegrias à torcida, mas deveriam deixar o clube. Além de reclamaram publicamente por esquentarem o banco, não mostraram porque foram contratados.
O São Paulo não precisa de jogadores como vocês, que não admitem o baixo rendimento em campo e que tumultuam o time.
Sentirei saudades do rabugento.
Muricy, obrigado pelos últimos três anos de alegria que você me proporcionou. Você devolveu a alegria aos corações são-paulinos com suas conquistas e tiradas com os jornalistas.
Agora quero ver os setoristas do São Paulo reclamarem das burocráticas coletivas e da mesmice que tomam outros clubes e deve aportar no CCT.
P.S - Ricardo Gomes é o novo técnico. Péssima escolha. Sou mais o Renato Gaúcho se é para ser um ex-jogador.
Não concordo com a demissão.
Nos últimos quatro anos Muricy foi considerando o melhor técnico do país. Levou o São Paulo ao inédito tricampeonato brasileiro (2006, 2007 e 2008) e só não conquistou o torneio em 2005, com o Internacional, porque o árbitro Márcio Rezende de Freitas “garfou” o Colorado no Pacaembu, dando o título ao Corinthians.
Desde que assumiu o São Paulo em 2006, Muricy fez do São Paulo um time competitivo e vitorioso.
Em seu primeiro ano, chegou à final da Libertadores. Perdeu para o Inter. Mas foi campeão brasileiro após 15 anos. A história se repetiu nos dois anos seguintes. Mas sempre com a dor da eliminação do principal torneio continental.
Os números de Muricy no São Paulo são inquestionáveis. Ele soma 360 partidas em suas duas passagens pelo clube (1994 a 1997 e 2006 a 2009). No período, foram 194 vitórias, 100 empates e 66 derrotas, um aproveitamento de 63% dos pontos.
Em sua segunda passagem foram 252 jogos, com 139 vitórias, 67 empates e 46 derrotas: um aproveitamento de 64% dos pontos disputados.
Porém, as seguidas eliminações na Libertadores fizeram com que o time voltasse à sina de "amarelar” em mata-matas. Também sob o comando de Muricy, em 2006, a torcida são-paulina viu cair uma invencibilidade de 30 jogos no Morumbi. Nos anos seguintes outra mística caiu: a de nunca ser eliminado por um time brasileiro na competição: Grêmio (2007), Fluminense (2008) e agora Cruzeiro.
Mas nem por isso Muricy deixou de ser o melhor técnico do país. Mostrou que um bom time precisa de disciplina e comando.
Infelizmente os resultados no Campeonato Paulista e no início do Brasileiro fizeram com que encanto quebrasse. Muricy tem sua parcela de culpa, mas os jogadores são os principais responsáveis.
Washington, Dagoberto e André Lima ainda podem dar alegrias à torcida, mas deveriam deixar o clube. Além de reclamaram publicamente por esquentarem o banco, não mostraram porque foram contratados.
O São Paulo não precisa de jogadores como vocês, que não admitem o baixo rendimento em campo e que tumultuam o time.
Sentirei saudades do rabugento.
Muricy, obrigado pelos últimos três anos de alegria que você me proporcionou. Você devolveu a alegria aos corações são-paulinos com suas conquistas e tiradas com os jornalistas.
Agora quero ver os setoristas do São Paulo reclamarem das burocráticas coletivas e da mesmice que tomam outros clubes e deve aportar no CCT.
P.S - Ricardo Gomes é o novo técnico. Péssima escolha. Sou mais o Renato Gaúcho se é para ser um ex-jogador.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Dica de leitura
O livro-reportagem "Cicatrizes - Relatos de Violência Sexual", da jovem jornalista Dalila Penteado, é uma boa pedida para quem está iniciando no jornalismo ou quer saber um pouco mais sobre o assunto.
Usando casos reais, o livro relata a dor e o sofrimento das vítimas da violência sexual.
"Cicatrizes" também traz dados recentes sobre a violência sexual no Estado de São Paulo.
Usando casos reais, o livro relata a dor e o sofrimento das vítimas da violência sexual.
"Cicatrizes" também traz dados recentes sobre a violência sexual no Estado de São Paulo.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Meu bolso também ficou triste presidente
"Fiquei triste porque a gente vinha em um crescimento tão extraordinário..."
A frase acima foi dita pelo nosso ilustre presidente sobre a queda de 1,8% do PIB no primeiro trimestre de 2009.
É meu caro presidente, eu também estou muito triste. Eu não, meu bolso.
A crise não era apenas uma marolinha? Tudo bem! A crise não chegou a ser um tsunami, mas chegou forte ao Brasil e fez um certo estrago. Só o senhor que não viu ou não quis ver, como sempre.
Não me arrisco a dar opiniões sobre o resultado do PIB. Mas pelo que andei lendo, a queda só não foi pior por conta das reduções dos IPIs. Quero ver com o fim da redução para os veículos, que acaba este mês.
Qual será sua frase presidente?
A frase acima foi dita pelo nosso ilustre presidente sobre a queda de 1,8% do PIB no primeiro trimestre de 2009.
É meu caro presidente, eu também estou muito triste. Eu não, meu bolso.
A crise não era apenas uma marolinha? Tudo bem! A crise não chegou a ser um tsunami, mas chegou forte ao Brasil e fez um certo estrago. Só o senhor que não viu ou não quis ver, como sempre.
Não me arrisco a dar opiniões sobre o resultado do PIB. Mas pelo que andei lendo, a queda só não foi pior por conta das reduções dos IPIs. Quero ver com o fim da redução para os veículos, que acaba este mês.
Qual será sua frase presidente?
domingo, 7 de junho de 2009
Interlagos a 120 km/h
Ontem fui ao autódromo de Interlagos participar pela segunda vez do QRX, evento da "Quatro Rodas" que possibilita testar alguns carros no circuito da F-1.
Minha intenção este ano era pegar carona na Ferrari F430 para sentir a emoção de "andar" a 250 km/h. Infelizmente não consegui.
Tive que me contentar em "passear" num Stilo Blackmotion. Fiquei decepcionado num primeiro momento, mas ao me acomodar no banco e ouvir as explicações do instrutor sobre o funcionamento do câmbio dualogic a decepção passou. Isto porque iria ter a oportunidade de usar as "borboletas" para trocar as marchas e ter a sensação de estar num "F-1".
Desta vez consegui andar no limite imposto pela organização do evento --120 km/h. Diferente do ano passado, que a emoção por estar "andando" em Interlagos me fez ser cauteloso com o pedal do acelerador.
O evento deste ano começa na terça-feira e vai até o próximo domingo. Vale à pena ir.
Minha intenção este ano era pegar carona na Ferrari F430 para sentir a emoção de "andar" a 250 km/h. Infelizmente não consegui.
Tive que me contentar em "passear" num Stilo Blackmotion. Fiquei decepcionado num primeiro momento, mas ao me acomodar no banco e ouvir as explicações do instrutor sobre o funcionamento do câmbio dualogic a decepção passou. Isto porque iria ter a oportunidade de usar as "borboletas" para trocar as marchas e ter a sensação de estar num "F-1".
Desta vez consegui andar no limite imposto pela organização do evento --120 km/h. Diferente do ano passado, que a emoção por estar "andando" em Interlagos me fez ser cauteloso com o pedal do acelerador.
O evento deste ano começa na terça-feira e vai até o próximo domingo. Vale à pena ir.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Avoado
É incrível como algumas pessoas são condicionadas a rotina. Descobri hoje que sou mais um integrante deste grupo.
Que sou esquecido não é segredo para ninguém. Quem convive comigo sabe muito bem meu histórico. Já deixei de ir a uma festa que fizeram para mim simplesmente porque troquei as datas.
Mas ultimamente venho me condicionado a deixar o crachá da empresa no banco do carro. Isto tudo para não esquecer em casa ou em qualquer outro lugar. Pois bem, não é que hoje não lembro onde deixei o maldito.
Acho que terei que amarrá-lo no dedo a partir de hoje.
Que sou esquecido não é segredo para ninguém. Quem convive comigo sabe muito bem meu histórico. Já deixei de ir a uma festa que fizeram para mim simplesmente porque troquei as datas.
Mas ultimamente venho me condicionado a deixar o crachá da empresa no banco do carro. Isto tudo para não esquecer em casa ou em qualquer outro lugar. Pois bem, não é que hoje não lembro onde deixei o maldito.
Acho que terei que amarrá-lo no dedo a partir de hoje.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Mídia on-line
Mais uma vez a pressa em “sair na frente” permeou a cobertura do acidente com Airbus-A330 da Air France na mídia on-line.
Esta é a minha terceira cobertura de um grande acidente aéreo no país. As outras duas foram o voo 1907 da Gol (2006) e o voo 3054 da TAM (2007). Tive outros pequenos como o do King Air B350 no último dia 22.
O que mais me chama a atenção neste tipo de cobertura é que os mesmos erros são cometidos em nome do “furo”.
Um exemplo foi o "O Globo Online" que noticiou ontem que o governo do Senegal encontrou destroços do AF 447 em sua costa.
O mais incrível é que todos os grandes sites noticiosos assinam as principais agências de notícias internacionais e nenhum deles, nem mesmo os menos confiáveis, sequer derem alguma linha sobre o fato.
Depois que a "GloboNews" derrubou um avião em 2007, fiquei ressabiado com "quedas de aviões".
Fomos atrás para apurar se realmente a notícia era verdadeira. Ligamos para órgãos senegaleses que negaram veementemente a informação.
Acho que as pessoas subestimam a inteligência do leitor e se esquecem que qualquer um pode ir checar a informação na internet.
Até quando isso irá acontecer!
Esta é a minha terceira cobertura de um grande acidente aéreo no país. As outras duas foram o voo 1907 da Gol (2006) e o voo 3054 da TAM (2007). Tive outros pequenos como o do King Air B350 no último dia 22.
O que mais me chama a atenção neste tipo de cobertura é que os mesmos erros são cometidos em nome do “furo”.
Um exemplo foi o "O Globo Online" que noticiou ontem que o governo do Senegal encontrou destroços do AF 447 em sua costa.
O mais incrível é que todos os grandes sites noticiosos assinam as principais agências de notícias internacionais e nenhum deles, nem mesmo os menos confiáveis, sequer derem alguma linha sobre o fato.
Depois que a "GloboNews" derrubou um avião em 2007, fiquei ressabiado com "quedas de aviões".
Fomos atrás para apurar se realmente a notícia era verdadeira. Ligamos para órgãos senegaleses que negaram veementemente a informação.
Acho que as pessoas subestimam a inteligência do leitor e se esquecem que qualquer um pode ir checar a informação na internet.
Até quando isso irá acontecer!
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