Mais uma vez a pressa em “sair na frente” permeou a cobertura do acidente com Airbus-A330 da Air France na mídia on-line.
Esta é a minha terceira cobertura de um grande acidente aéreo no país. As outras duas foram o voo 1907 da Gol (2006) e o voo 3054 da TAM (2007). Tive outros pequenos como o do King Air B350 no último dia 22.
O que mais me chama a atenção neste tipo de cobertura é que os mesmos erros são cometidos em nome do “furo”.
Um exemplo foi o "O Globo Online" que noticiou ontem que o governo do Senegal encontrou destroços do AF 447 em sua costa.
O mais incrível é que todos os grandes sites noticiosos assinam as principais agências de notícias internacionais e nenhum deles, nem mesmo os menos confiáveis, sequer derem alguma linha sobre o fato.
Depois que a "GloboNews" derrubou um avião em 2007, fiquei ressabiado com "quedas de aviões".
Fomos atrás para apurar se realmente a notícia era verdadeira. Ligamos para órgãos senegaleses que negaram veementemente a informação.
Acho que as pessoas subestimam a inteligência do leitor e se esquecem que qualquer um pode ir checar a informação na internet.
Até quando isso irá acontecer!
terça-feira, 2 de junho de 2009
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