No começo de julho, o presidente Lula enquadrou a bancada petista no Senado por ter pedido o afastamento de José Sarney da presidência do Senado.
Por diversas vezes o presidente não hesitou em declarar em público apoio incondicional ao senador maranhense, que foi eleito pelo Amapá. Coisas da política.
Em junho, durante visita ao Cazaquistão, Lula disse aos jornalistas que "Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum".
De lá para cá pipocaram inúmeras denúncias contra Sarney e sua família. Todo dia os jornais publicam alguma maracutaia do nobre senador.
Hoje o discurso mudou. De olho nas pesquisas e em 2010, Lula já não defende Sarney com tanta veemência. É o medo dos escândalos atingirem sua popularidade.
Fala do presidente hoje em São Paulo: "Não é um problema meu. Eu não votei para eleger Sarney presidente do Senado nem votei para ele ser senador do Maranhão [lembrando: Sarney é senador pelo Amapá]".
É, para quem disse outro dia que "Collor e Renan Calheiros dão sustentação ao governo no Senado", não estranha mais nada que venha do nosso ilustre presidente.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
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